segunda-feira, 14 de maio de 2012

Prática de Redação #3 - Pessoas diferentes



                     Recentemente perguntei para minha mãe se ela costuma observar as pessoas quando está no meio delas, e ela disse que não. Estranhei, óbvio, porque o que eu mais faço quando saio de casa é observar as outras pessoas.
                     Como, por exemplo, nas manhãs em que tenho que ir para a escola naquele ônibus lotado. Pago o motorista, passo a roleta e a primeira coisa que vejo são dois garotos que devem estar na quarta série, acho eu, ouvindo música em alto e bom som para todo mundo do ônibus ouvir. Sempre tem também um homem de dois metros de altura que entra e fica parado na frente da porta, achando que o resto do pessoal pode se teletransportar para fora do ônibus. Sem falar de uma garota da escola que pega este mesmo ônibus, mas que nunca a vi fora de lá, nem mesmo no colégio. 
                     Também é engraçado observar que, pelo menos na parada onde desço, as mulheres geralmente andam juntas. Não necessariamente conversando ou andando lado a lado, mas como se fosse mais seguro. Por outro lado, sempre há aquela moradora de rua que grita com todo mundo e abaixa as calças quando lhe recusam dinheiro.
                     Seja como for, vivemos num mundo estranho, e é interessante ver como as pessoas são diferentes. 

Prática de Redação #2 - Resumo: "Os tempos da vida"




                     Em "Os Tempos da Vida", crônica de Moacyr Scliar, há a comparação da conjugação de verbos com nossa vida.
                Tomou-se como exemplo a primeira pessoa, o "eu", do qual podemos "tirar" coisas boas como o individualismo ou a luta pelo próprio bem-estar, mas também coisas ruins, como o egoísmo.
                Entre muitas coisas, ele também fala do verbo amar. Como pode "eu amei" ser um passado perfeito ou "eu amava" um passado mais que perfeito? E ainda há o futuro, a esperança do "eu amarei", porém tudo se complica com as exigências do "eu amaria".